Hoje em Campo do Brito, foi dia de vacinação contra raiva

A vacinação está sendo desenvolvida durante todo o mês de setembro. Os trabalhos estão a cargo dos agentes de endemias. A imunização hoje, mais uma vez, foi de casa em casa, e tambem do Posto de Atendimentos dos ACE, ocorreu na cidade e nos povoados.

A Vacinação Contra Raiva é um recurso que pode garantir a saúde do seu animal de estimação, isso porque evita o contágio do vírus que causa a doença. As campanhas são realizadas anualmente em todo o Brasil e a aplicação da vacina é feita sem qualquer tipo de custo. Os postos de vacinação ocorreram durante todo o mês, no posto de atendimento dos ACEs, nos postos de saúde dos povoados, além do carro circulando.


- Campanha de Vacinação Antirrábica segue até o dia 13 de outubro

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Raiva para cães e gatos já começou desde a última terça-feira, 8, e prossegue até 13 de outubro. A meta, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS), é imunizar 80% da população canina e felina existente em Sergipe, nas zonas urbana e rural.

Segundo Monique Santana, técnica responsável pelo controle da raiva, leptospirose e animais peçonhentos do Núcleo de Endemias da SES, a novidade este ano é o uso da nova vacina. “Não é mais necessário que façamos a campanha em duas etapas durante o ano como ultimamente vínhamos fazendo, porque a imunidade da nova vacina tem duração de um ano”, explica.
 
A realização de duas etapas ocorria devido ao registro de morte de uma pessoa por raiva em Sergipe, no ano de 2005. "Para prevenir outra ocorrência, além da campanha nacional que acontece sempre nesse período para celebrar o Dia Mundial da Raiva [28 de setembro], promovíamos uma outra fase de intensificação", justifica a técnica. O Dia Mundial da Raiva é uma homenagem ao aniversário de morte do microbiologista francês Louis Pasteur, que desenvolveu a vacina antirrábica.
 
A doença
 
A raiva é uma doença letal transmitida aos humanos por mamíferos contaminados como cachorros, gatos e morcegos. "No caso dos morcegos, não é somente a mordida que passa a doença, basta o animal infectado arranhar a pessoa", alerta a técnica, acrescentando que quando isso acontecer é preciso procurar imediatamente uma unidade de saúde para aplicação do soro.

Em alguns países desenvolvidos, a doença em humanos está erradicada e nos animais domésticos controlada, mas a vigilância epidemiológica ainda é efetuada em função dos animais silvestres. No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas. Mesmo em estados como São Paulo há regiões com epizootia (epidemia entre animais), devendo exisitir, principalmente por parte dos municípios, um melhor desempenho nas atividades de controle da doença.

Fontes: Portal ACS e ACE / ASN Notícias
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