ACS e Equipes de Saúde na Vacinação Contra Pólio em Sergipe

Com o slogan ‘Não dá pra vacilar. Mais uma vez, tem que vacinar’, foi aberta na manhã deste sábado, 19, pela secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O ato ocorreu durante as ações do programa Bem Mulher, na Escola Maria Izabel Nabuco D'Ávila, em Estância. Mônica Sampaio, que representou o secretário Rogério Carvalho, destacou a importância da vacina para manter a doença erradicada no Brasil.

“Vocês devem conhecer a importância da vacina contra a paralisia infantil, pois ela mantém nossas crianças protegidas do vírus que já vitimou muitas pessoas. Os pais aqui hoje não só devem trazer seus filhos menores de 5 anos para se vacinarem, como devem também divulgar a campanha para que esta doença não volte mais ao nosso país. Não só o Governo deve trabalhar neste sentido, mas todos devem fazer a sua parte”, discursou a secretária adjunta.


As crianças vacinadas ganharam bolas, pipocas, máscaras e bonequinhos de massa do Zé Gotinha, fabricados pelos agentes comunitários de saúde do município. Participaram também da abertura da vacinação a vice-prefeita de Estância, Cleide Maria Ferreira, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Giselda Melo, a gerente de Imunização da SES, Sândala Teles, a coordenadora estadual de Atenção Básica, Ana Débora Santana, entre outras autoridades.

Mobilização

A campanha é um momento de mobilização importante para combater a poliomielite, mas a Gerência de Imunização da SES explica que a vacinação é uma atividade de rotina em todo o estado. "O tema fica em evidência não só no dia da campanha, mas no período que antecede a atividade. Isso é fundamental para despertar nos pais o compromisso que eles têm para garantir a saúde de seus filhos", comentou Sândala Teles.

Assim como na primeira fase, ocorrida em junho deste ano, a meta é vacinar 95% das crianças nessa faixa etária. Em Sergipe, esse percentual corresponde a cerca de 186 mil crianças, já que a população infantil menor de cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é estimada em 196.483. De acordo com Sândala, na primeira etapa, o Estado atingiu a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, conseguindo vacinar 95,66% do público alvo.

A expectativa da SES é que o percentual de cobertura estabelecido pelo MS seja alcançado até 30 de setembro, já que houve o adiamento da data da segunda etapa da campanha, antes prevista para o dia 22 de agosto. "Quando o Governo Federal suspendeu o dia de mobilização, os municípios já haviam iniciado a vacinação na zona rural. Então, como as ações não foram interrompidas, a meta será cumprida mais rapidamente", explicou a gerente.

Sândala destacou ainda que, além da vacina contra a pólio, também estão disponíveis nos postos de saúde outras vacinas do calendário nacional como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) e as doses para prevenir hepatite B e rotavírus.

Paralisia infantil

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início repentino que pode levar à morte e acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular. A doença foi de alta incidência no país antes de 1980, quando foi instituída a vacina pelo governo.

A transmissão do poliovírus 'selvagem' pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, comum em locais onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos

Fonte: ASN
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