Agentes de saúde e endemias de Aracaju voltam a cobrar reajuste

Nesta terça-feira, 15, agentes comunitários de saúde e combate às endemias paralisaram as atividades para exigir que a Prefeitura de Aracaju conceda o reajuste salarial solicitado. A manifestação saiu da Praça Camerindo e seguiu até o Palácio Inácio Barbosa, localizado na Praça Olímpio Campos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias do Município de Aracaju (Sacema), Jeilson dos Santos Assunção, a classe pede o aumento do salário de R$ 465 para R$ 581, o pagamento das gratificações do PSF (Programa de Saúde da Família) e a insalubridade, equivalente a 20% do valor do salário. “Desde 2008 estamos sem receber o benefício de

Na opinião de Marilene da Ressurreição, agente de saúde e integrante do sindicato, o argumento utilizado pelo prefeito de que falta verba para o reajuste salarial da classe é duvidoso. “Dinheiro para aumentar o salário dos secretários municipais em 50% eles têm, mas para aumentar o nosso não. É muito estranho isso”, questiona.

Marilene afirma ainda que a Prefeitura de Aracaju paga R$ 895 por cada funcionário à Associação Católica Bom Pastor – terceirizada que contrata os serviços dos agentes. “Eles repassam esse dinheiro para a Associação, mas apenas um salário mínimo é entregue a nós. Queremos uma divisão mais justa desse dinheiro”, afirma.

Jeilson Assunção afirma que aguarda a abertura do diálogo com a prefeitura, e, caso isso não aconteça, “há a possibilidade de entrarmos em greve no próximo ano”, afirma o sindicalista.

Por Carla Santana

Fonte: Infonet
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